25/03/2008

Dia Diferente

Hoje era, talvez, um dos dias em que mais me custou levantar. 08h e abre-se a persiana do meu quarto seguidamente a voz da minha mae: Acorda! Lembro-me de chegar à Póvoa de Varzim bem antes das 10h e depressa me instalei naquele quarto de hospital; um local aconchegado. Não quis acreditar quando tive de tirar as minhas pulseiras e o meu piercing! Vi diferentes caras e todas elas me falavam com um sorriso, eram, de facto, enfermeiros simpáticos. Uma delas vem ter comigo e fez um ritual que se repetiu várias vezes ao dia, medir-me a tensão. Confesso que no final aquele aparelho me estava a irritar pelas tantas vezes que senti o meu braço ser apertado. A isso juntaram-se duas picadelas; a enfermeira espeta-me a agulha na mão, mas o sangue não saía, ao que, aínda exitou em picar-me novamente caso eu deixasse. Disse sim e lá foram recolhidos três tubinhos de sangue. Esta admirou-se pela minha "coragem"; sinceramente, as injecções nunca me fizeram impressão e segundo os meus pais, já quando era pequena gostava sempre de olhar. Ao contrário de mim a minha mãe vira sempre a cara ao lado. Tentei adormecer até á hora de me levarem para o bloco operatório, mas aquela almofada era incómoda. Chegam para me pôr a soro e vestir aquela bata que, como dizia a senhora de Monção com quem conversei uns 10 minutos, nem passadas a ferro foram. Finalmente chego aquela sala fria onde aínda dei umas de trela com as enfermeiras, entretanto, chega o velho tarado que me estava a irritar de verdade pela sua 'estupidez' exagerada. A partir daí ouço: "Agora vais respirar fundo" e põem-me uma máscara junto da minha cara que deitava um ar estranho, era a minha anastesia. Em cerca de 5 segundos adormeci e lembro-me de acordar deitada naquelas macas que me lembram os doentes, estava tonta e cheia de sono. Levaram-me novamente para o "meu" quarto e aí adormeci novamente. O médico veio ver como estava e disse que caso me sentisse mesmo bem me dava alta. Eu queria era ir embora, não tenho estofo para estar um dia inteiro deitada numa cama. Ás 18.30h estava no carro, pronta para chegar a casa e dizer Home Sweet Home! Antes disso deram-me um chá bem quente e bolachas Maria (aqueles que também os doentes comem), estava cheia de fome, de jejum desde o jantar do dia anterior e nem uma gotinha de água podia beber! Felizmente correu tudo bem, só não me agrada esta ligadura envolta na minha mão. Bye-bye quisto !

1 comentário:

Sophia disse...

ohhh Puccanina uh qh sufrest nas maos deles!