06/05/2009

A Crença do Amor


A memória são fotografias que folheio ao longo do tempo e, em ordem crescente, vejo um nó fortalecido e orgulho-me da forma com que criamos e alargamos este elo (in)visível. Travo-me no teu sorriso e guardo-o no peito, consigo ler-te no rosto o que há muito já deixou saudade e seguras esse elo com medo que se quebre; Ambos conhecemos as suas fragilidades e sabemos que o amor se gasta à velocidade delas. O vento leva os meus medos, alguns enterrados, outros desfeitos e perdidos nos ares e, assim, talvez, seja mais fácil apagar a névoa de fracassos que circundaram a nossa bola de sabão. Estendes-me a mão e nela encontro a vontade de me levares para o mundo perdido...

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