24/06/2009

Novamente Criança


E por mais longe que eu voe, levarei comigo os meus sonhos, as imagens que eu desenhei, a história que eu inventei na palma das minhas mãos. Quando a vida fizer de mim uma nuvem mais frágil, cada vez mais incapaz de se sustentar nos ares, descerei com o peso das minhas recordações, com as asas quebradas dos que já não estão e, principalmente, grata pela presença dos que me verão partir. De pele cada vez mais enrodilhada, serei novamente uma criança que se preza por ajuda para se manter viva e numa tentativa de reaprender a falar direi que a velhice é a fase mais bonita da vida.

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