25/04/2009

Cansei


JÁ NÃO HÁ PACIÊNCIA PARA PESSOAS MEDIOCRES, HIPOCRITAS, SEM ESCRUPULOS, IDEIAS E VIDA PRÓPRIA!

Perdida

Preciso um mundo inteiro carregado de expressões para sentir compreendidos todos os pedaços que se formam dentro de mim. Sentia-me capaz de arrancar ás árvores a esperança de que a inocência poderia cobrir-me num longo espaço de tempo e esvaziar o mar em que mergulhei, roubar ao céu as nuvens e as estrelas porque tudo me fez acreditar na ilusão de um final feliz. Ouço o relógio suluçar ao invés porque os dias de eterna inocência acabam de me ser roubados e não são as mãos que apalpam o desconhecido, a ilusão também partiu e os pés opõem-se ao resto querendo voltar atrás. Sinto que o meu caminho acabou de se quebrar e quanto mais me tentas agarrar mais depressa a minha mão se solta, não no mesmo ar que gostavas que respirasse mas julgo que noutro talvez livremente sufucante. Como se todos os braços se unissem em meu redor e ninguém fosse capaz de entender que assim me sinto claustrofóbica. Espero que venhas. Antes de me perderes. [ ] Sou um nó no coração, mas queres apertar-me mais a ti e assim dói, porque não te consigo fazer sorrir. Como diz o professor de português, "pena é o pior sentimento que se pode ter", e não cedo ás chantagens emocionais, porque "aquilo que não nos mata torna-nos mais fortes". Espero que não te percas enquanto esperas ou vens. Espero que não acabes por desgastar mais os pilares que nos fortificaram, espero... Porque sei que dependendo de ti espero não termos de falar de uma balança completamente vazia de um lado e abarrotada do outro. Sei que acreditas que está nas minhas mãos, mas desta vez não passo de uma personagem que se limita a ver (os pontapés que dás na vida).
"Que se passa connosco? Os olhos, os nossos olhos (...), já não se encontram como da vez primeira. Estamos a prolongar a distância, nós que sempre a ludibríamos e encurtámos. Que se passa connosco? Será que, de um momento para o outro, deixámos de nos conhecer(...)? Porque me olhas assim, descrente o ofendida? Porque te magoei quando pronunciei palavras que desconheço? (...) Fomos, desde a primeira hora, honestos e verdadeiros. Estão aqui as minhas dúvidas. Estamos corrompidos. Talvez. Será que perdemos (...) os motivos que nos aproximaram? Será que perdemos a nossa identidade, o nosso caminho, a nossa reciprocidade perante as contingências? (...) Sinto-me mudado, muito alterado. Sinto-me outro. E tu, o que achas? Podes responder. E aqui chegados a este tempo, é hora de repensarmos a nossa viagem. Se somos nós, vamos continuar. Se não somos nós, deixa-me sugerir: deixa-me seguir o nosso caminho. E aqui me tens, disponível para o diálogo, ombro amigo, cúmplice de todas as horas. Admito a minha precaridade e as minhas indevidas atitudes. (...) Eu sei que são só palavras, mas foram elas que nos uniram e ainda nos sustentam."

22/04/2009

Congestionamento do coração


A ponta dos dedos não é capaz de descrever a dor que teima viver no coração e, sei que por mais pedaços teus sinta serem arrancados, nada mais completará o vazio que tristemente deixas em mim. Escrever é levar as mãos ao peito e encaixá-las nesta dor que perfura partículas de um sentimento que ganha asas e voa para um lugar distante do meu. Talvez voes perdido nos ares; talvez voes até encontrares o mesmo trilho que te trouxe até aqui. A tua rota pode não ser comigo, mas julgo não ser longe de mim. E por mais pedaços que arranques em mim o passado não me deixa fechar-te a porta, tento, mas ainda tens a chave. Tento sorrir, mas o coração continua a bater frágil e páro para ganhar coragem de ver outras nuvens onde possa proteger as fragilidades que não desaparecem. De cada vez que teimas espreitar rendo-me a este amor, porque quando vais o pensamento organiza-se, mas quando vens desarrumas a gaveta das (in)certezas.
Enquanto as asas servirem de acessório a tesoura nunca cortará este fio se atravessa ao meio.

21/04/2009

Vazio Desenterrado

Já não és um vazio que se cavou na minha alma. Com o tempo a distância uniu-nos, com a tua indiferença tudo nos separou. Quando as paredes cairam à minha volta duas forças me abraçaram e percebi que quando uma uma onda se desfaz existe outra capaz de viver. Foste uma onda que morreu por demasiado tempo, deixaste para trás um aquário de esperanças vivas e apenas deixaste viver um pensamento que deste por certo e inquestionável. Mas desta vez percebi que as tuas mãos já não se alinham neste círculo onde vejo por fim que as palavras, até essas acabaram por morrer. Incapazes de magoar, porque antes delas sei que habitou a saudade e deixamos que tudo crescesse á velocidade de uma perda. Ter-te-ás perdido?

[Tenho pena que não leias nos olhos estas palavras, mas afinal, já nada nesse caminho passa por esta estrada.]

20/04/2009

Selinho



1.Escrever uma frase, citar um título ou contar uma historinha sobre seis assuntos nos seguintes segmentos:

VIDA: É uma dávida demasiado grande para ser desperdiçada.
CINEMA: Um vício saudável.
LITERATURA: Uma arte que envolve.
VIAGEM: "Viajei por mais terras do que aquelas que toquei."
AMOR: "O amor é uma força selvagem. Quando tentamos controlá-lo, ele destrói-nos. Quando tentamos aprisiona-lo, ele escraviza-nos. Quando tentamos entendê-lo, ele deixa-nos perdidos e confusos."
SEXO: União física.

2.Convidar seis colegas de blogs que você realmente considere femininas e inteligentes;

http://luisajsantos.blogspot.com/
http://velasardemsempreateaofim.blogspot.com/
http://ecosreflexivos.blogspot.com/
http://a-smile-that-explodes.blogspot.com/
http://maosvazias.blogspot.com/
http://cenariosss.blogspot.com/

3.Linkar o blog que a convidou;
http://www.vozesdemim.blogspot.com/

4.Postar as regras para que outros as repassem;

5.Inserir o selinho que você recebeu do Papo Calcinha.