Lembro-me de ti, talvez porque persistes em esquecer-te de nós.
Das portas que se abriram e fecharam vivem as saudades dos sorrisos e brincadeiras apertadas pela inocência e, era feliz por ser parte da tua vida. Mergulho no fundo das memórias, nos dias que já não voltam e sorria por te ouvir do outro lado da parede, mas somos agora caminhos separados. Será que só voltarás quando, mais uma vez, essa estrada se fizer poeira? Será que em algum momento do dia faço parte da tua memória? Tens saudades de casa? Terás voltado a tocar? Voltarás algum dia para me dar um abraço? Ou manterás esta distância entre nós? Encontro-te perto nas minhas recordações, uma vez que decidiste que te vissemos virar sem olhares para trás e sei que quando te vi partir acreditei que voltarias para nos ver, quando, na tua ausência, percebo que jamais voltarás... assim...
