21/12/2008

Na poeira do pensamento


Profeças as palavras sem que eu seja capaz de as ver num olhar e não passam disso mesmo: Palavras. Arrastam-se com o vento e também tu ao sabor delas; Talvez não andes perdida, fui eu quem te perdeu. E tudo na vida, os meus fracaços e conquistas, as linhas anteriores, me fazem, inevitavelmente, questionar em que rua ficaste. Serei eu que segui sem te esperar? Ou terás sido tu que seguiste um rumo diferente e do qual já não faço parte? Já não sei distinguir se é esta mágoa ou dor que aumentam ou se já não passam somente de uma quase indiferença a essa tua ausência. Desculpa estas palavram arranham, mas tal como as tuas não passam dessa qualidade de letras. Não faço contas ao tempo, vivo vendo-o passar indo tu arrastada por ele. Não sou capaz de ver essa tua vontade de voltar a criar um laço afectivo, não vejo uma capacidade de falares no assunto, nenhuma tentativa de vir ao meu encontro e tocar nesse mesmo pedaço que me levou a escrever este texto. Será que sentes a minha falta? Se quiseres voltas onde sempre pertenceste... Tempo é o mais existe no mundo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Falta um que nao ultima frase.
Marta. Tambem escrevi sobre ela, vai ver, Beijos